domingo, 7 de outubro de 2012


AS DÁDIVAS DE JUCAZINHO

O rio Capibaribe oferece suas águas para formar a barragem de Jucazinho.  A sua construção é um marco visto o impacto na vida de  milhares de famílias espalhadas por  diversas cidades do Agreste pernambucano Hoje,  estão sendo beneficiadas mais de 600 mil habitantes em 15 municípios do estado de Pernambuco com água encanada ,  irrigação de suas lavouras, além do peixe que é  produzido em criadouros flutuantes e na pesca artesanal. Uma das cidades mais beneficiadas com a água de Jucazinho é Caruaru. A cidade foi salva de uma crise de abastecimento sem precedentes há alguns anos atrás quando a barragem de Tabocas que abastecia a cidade, entrou em colapso total. Na ocasião, o governador do estado, Miguel Arraes teve que construir emergencialmente uma adutora para trazer água do rio da Prata para Caruaru. Mas a vazão era pequena e acidade passava por um racionamento rigoroso. Muitas indústrias ameaçavam se retirar da cidade e até as pessoas começavam a pensar em também ir embora.
           Foi o deputado Federal Tony Gel que durante três mandatos conseguiu que essa obra monumental se tornasse possível. Ele teve que lutar bastante para que todas as etapas fossem vencidas e a obra fosse concluída.
           A água de Jucazinho chegou a Caruaru exatamente na hora que era mais necessária. Então se inaugurou uma fase de crescimento  que nunca foi vista em toda a história da cidade.
           Desde então a cidade tem  avançado em todas as direções. A construção civil é um dos setores que mais cresce. Nota-se também um avanço significativo na chegada de indústrias, o que acaba se refletindo na geração de empregos e consequentemente no aumento  da arrecadação municipal. Sem falar  no forte impacto no setor têxtil.
           Graças a água de Jucazinho Caruaru hoje é uma cidade que cresce a olhos vistos.   

domingo, 8 de abril de 2012


Às margens do Capibaribe eu sentei-me e chorei


Nasci no século passado, melhor, no milênio passado. Mais exatamente em 1968. Janeiro (dia 23) daquele ano. Muito provavelmente tomei meu primeiro banho com  água tirada de uma cacimba cavada nas areias brancas do leito seco desse importante rio de Pernambuco.
Ainda guardo na memória o gosto da água. O gosto de areia. O gosto meio salobro. Água limpa e pura. Minha casa ficava às margens do rio. Não distava 100 metros do seu leito. Ficava no topo de uma ladeira. Mesmo perto do rio, a posição colocava nossa casa em segurança contra as enchentes, naquela época, bem freqüentes.
Acima da nossa casa, aproximadamente uns 500 metros rio acima encontra-se a cachoeira do Encantilado. Até meus vinte anos eu dormia embalado pelo barulho de suas águas batendo nas pedras. Durante os dias, eu me deliciava com os banhos nas suas águas. Nas águas barrentas e caudalosas no período de chuva, nas águas claras dos poços na cachoeira do Encantilado ou nas águas tiradas das cacimbas. Costumava também pescar. Aprendi a gostar de pescar nas águas do velho Capibaribe. Ele nunca me negava algumas piabas. E como elas eram bem-vindas naquela época.
Quando precisei sair das margens do rio da minha vida, foi com bastante saudade que o fiz. Deixei lá minha família e nunca mais voltei para lá morar. Mas depois de peregrinar por algum tempo em terras paulistanas retornei para Pernambuco e vim morar em Caruaru, onde resido desde 1992. Casei-me e gerei um filho, meu pequeno Rafael, hoje com dois aninhos.
Com certa freqüência, - bem menos do que gostaria - volto lá nas minhas antigas moradas e visito o velho Capibaribe. Quantas mudanças ocorreram desde 1988 quando sair de lá! Uma das principais foi a construção da barragem de Jucazinho. Por pouco as águas de sua represa não cobrem e a cachoeira do Encantilado, visto que ela termina exatamente ao pé delas.  E como Caruaru é abastecido também pelas águas do Capibaribe, eu, que atualmente moro em Caruaru, continuo ligado ao velho rio da minha vida.
Mas a mais terrível mudança pela qual vem passando o rio Capibaribe é a que presenciei neste último mês de março, quando visitei o meu velho rio pela última vez. Era tempo ainda de seca, O inverno ainda não chegou e como já se passaram mais de seis meses sem chuva na nossa região era para que o rio estivesse seco. Era para que as cacimbas estivessem aparentes nas suas areias brancas. Mas o que eu presenciei me deixou chocado. Pelo leito do rio ainda corria um filete de água até que significativo. Fiquei chocado não somente por isso. Pelo fato de o rio ter se tornado perene.  Mas por ver que aquela água cor de chá que corria ali nada mais era do que água de esgoto.  Água de esgoto proveniente quase na sua totalidade das lavanderias instaladas nas localidades rio acima, principalmente nas cidades de Toritama e Santa Cruz do Capibaribe.
Aquelas águas cor de chá não são águas limpas como eu estava acostumado a ver nos fins de período de verão… Naquelas águas limpas eu costumava tomar banho. Nestas, cor de chá eu nem tive coragem de lavar os pés.  Sentei-me nas pedras da cachoeira do Encantilado e chorei. Chorei por ver seus poços cheios, convidativos para um banho e totalmente impróprios para tal. Chorei por ver suas águas antes limpas, agora escuras e venenosas. Chorei por quase não ver peixes onde antes havia muitos.
É preciso que sejam tomadas providências urgentes para que isso seja corrigido. Não podemos nos esquecer que além de devolver o rio ao seu estado original de limpeza e pureza de suas águas por uma questão de justiça ambiental, devemos fazê-lo para que possamos ter águas limpas, afinal, aqui em Caruaru, estamos bebendo daquelas águas e é na barragem de Jucazinho que está desaguando toda aquela água poluída que vi.
Não ignoro a importância econômica que o pólo têxtil da região trás para o nosso povo tão sofrido por causa da constante instabilidade de nosso clima.
A solução para a fixação do nosso povo na nossa terra tem sido esse tipo de atividade e todas as outras atividades indiretas ligadas a ela.
Mas nada disso justifica o que vi. É preciso que todos se conscientizem de que é preciso que o progresso chegue mas também que se preserve a natureza e que tenhamos água limpa porque precisamos dela para viver.

Autor: Djalma Alves   Caruaru, 08 de abril de 2012   

sexta-feira, 30 de março de 2012

Aniversário de Rafael - 2 aninhos! Parabéns!

Hoje dia 30 de março, meu querido filho Rafael está completando 2 anos de vida!
Já dá para imaginar a felicidade que é estar com essa pessoa maravilhosa, né?!
Quantas coisa lindas vividas ao lado dele e por estar com ele.
Sou grato a Deus por me ter presenteado com esse ser tão lindo e inteligente!
Tudo nele é especial. Agora ele já fala muita coisa! Ganhou da vovó um violãozinho que ele chama de "biloão" Está encantado!! São tantas palavrinhas distorcidas e impossíveis de escrever ! Algumas nem dá para compreender!
É uma graça conviver com ele. Nesse mês do seu aniversário foi também o mês das minhas férias!
Passei o mês todo curtindo sua companhia! Foi muito bom!
Parabéns!
Eu e sua mãe Raquel te desejamos toda felicidade do mundo!!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Quando se cospe para cima, cuidado para não voltar na cara.

A CURTA VIAGEM ENTRE UM CRISTÃO E UM FARISEU

Às vezes pensamos que o que separa um jovem cristão de um fariseu é uma grande distância. Quando eu era mais jovem, durante a revolução dos costumes ocorrida na década de 60, pensava que havia duas coisas que me separavam de um fariseu. A primeira era o próprio fato de eu ser jovem e liberado. A segunda, o fato de eu pertencer àquela geração que transtornou os costumes moralistas ensinados durante séculos. No entanto, mesmo antes de eu encontrar Jesus, lá mesmo onde eu estava, em meio aos hippies e liberados rapazes e moças daquela geração, a hipocrisia podia ser encontrada. Depois que me tornei cristão, logo percebi que o farisaísmo não tem idade: ele se esconde em qualquer lugar, e, muitas vezes, com mais facilidade ainda sob as vestimentas religiosas.

Jesus advertiu os seus discípulos de que a condenação do fariseu não tinha paralelo entre os demais pecadores daqueles dias. As prostitutas, os publicanos, os pervertidos e os demais párias daquela sociedade – com os quais Jesus estava em permanente contato – jamais receberam tão intensas ameaças de severo juízo quanto os fariseus. Com essa afirmação eu não estou dizendo que eles não eram também passíveis de juízo, pelos seus próprios pecados. O que estou dizendo é que para Jesus, os pecados deles eram pecados mais “verdadeiros”. Nem por isso eles deixaram de estar sob o crivo do juízo de Deus; porém, com muito menor rigor, nos graus da condenação, do que o que estava prometido para o falso religioso.

Jesus disse que “por fora” os fariseus eram perfeitos; todavia, o interior era um lixo. O Senhor disse que era como alguém que só lava o prato de comida por fora e que é capaz de comer no mesmo prato sujo, a vida toda (você pode se imaginar comendo no mesmo prato sujo a vida inteira? Você pode se imaginar bebendo água num copo sujo por toda a sua vida?). E ainda: que eles eram como sepulcros pintados de branco – mostrando beleza enquanto a podridão acontecia do “lado de dentro”. Isso significa que é bastante possível que as pessoas se escondam sob as vestes religiosas para mascararem seus reais valores interiores. Muita gente, e mesmo jovens, se esconde sob o disfarce religioso a fim de pecar com mais “segurança”.

Psicologicamente falando, esse fenômeno de se esconder embaixo das vestes religiosas para pecar com mais profundidade não é totalmente estranho. Aliás, o melhor lugar para esconder nossa própria maldade é a igreja. Nós que somos membros da igreja devemos sempre ter a coragem de perguntar o que significa nossa presença no ajuntamento do povo de Deus. Isso porque na igreja há sempre dois tipos de pessoas: aquelas que escondem sua própria maldade e dureza interior sob o disfarce da fé e da moralidade, e aquelas que se conhecem como pecadoras e que escondem a si mesmas sob o sangue de Jesus. O primeiro grupo esconde a sua maldade. O segundo grupo esconde a si mesmo enquanto confessa a sua própria culpa.

A questão é: como pode isso se desenvolver? Eu ouso afirmar que o problema está nos nossos padrões de espiritualidade, os quais muitas vezes são falsos. Por isso, quando alguém está tentado a pecar, está também, automaticamente, tentado a esconder sua tentação sob o disfarce do radicalismo comportamental. Dessa forma, quase sempre os cristãos, antes de caírem numa tentação, caem em uma outra: a tentação de aparentarem uma vida que está para além da possibilidade do pecado. Obviamente ninguém fica mais vulnerável ao pecado do que aquele que não admite sua própria vulnerabilidade.

Acontece que isso é um círculo vicioso. Primeiro, a pessoa é tentada. Depois ela sente a obrigação de mascarar essa realidade. Ora, quando isso acontece essa pessoa está se condicionando psicologicamente para se tornar um hipócrita.

E que é o hipócrita, senão aquele que não assume o que é e aquilo contra o que luta? E quem consegue viver a vida inteira escondendo de si mesmo e dos irmãos as suas fraquezas sem que, de um modo ou de outro, acabe caindo diante daquilo que ele nega como sendo sua própria sedução? Daí, a inferência de que quanto mais “espiritual” for o ajuntamento cristão, mais propício ao pecado ele será. Justamente aqui nós estamos diante de um grande paradoxo cristão: bem-aventurados sejam os fracos, os mansos e aqueles que são capazes de chorar. Somente depois é que se fala dos limpos de coração. Só é limpo de coração quem limpa o coração diante de Deus e dos irmãos, mediante frequentes confissões de carência humana. Não existe tal pessoa limpa de coração que seja solitária e incapaz de constantes revisões de vida. Não existe ninguém permanentemente limpo de coração. Existem apenas aqueles que se deixam limpar mediante a confissão e a sinceridade de uma vida que não tem medo de ser suficientemente humana para confessar tendências em vez de assumir um outro lado de sua humanidade: o pervertido lado de sua humanidade-inumana, que prefere esconder tendências e viver pecados.

Quando esse tipo de comportamento se desenvolve, o que acontece é que a tendência da pessoa é assumir cada vez mais a “santidade” publicamente, a fim de compensar suas incoerências vividas nos bastidores. Daí que pessoalmente eu me impressiono muito mal com pessoas cuja ênfase na santidade me soe um tanto extravagante. Para mim, na maioria das vezes esse comportamento esconde um conflito interior justamente naquela área que se tornou um obsessivo discurso. Pessoas equilibradas tendem a falar de tudo, ao invés de se tornarem obcecadas por um discurso só. E mesmo quando alguém tem uma ênfase pessoal e particular na vida, se essa pessoa é saudável tal ênfase será vivida sem nenhum espírito de cobrança para com aqueles que não conseguem viver a vida com o mesmo peso, naquela área. Ora, tudo isso me leva a afirmar que muito daquilo que temos chamado de “consagração” na vida cristã possivelmente não passe de um atestado de nossa própria conflitividade não confessada e não assumida.

O que complica bastante a situação daquele que assim se comporta é o fato de que quando alguém vive com tal capacidade de se disfarçar, isso pode significar que ela está desenvolvendo uma profunda maldade em sua própria alma: a maldade de ser tão mal, que tenta enganar a todos sob a máscara da bondade. Vale lembrar que para Jesus esse era o mal maior na vida, o mal dos fariseus, o mal dos religiosos, o mal dos falsos profetas, daqueles que se mostram ovelhas mas que de fato são lobos.

Nós que somos pessoas da igreja precisamos urgentemente aprender que a maior mentira que se comete na vida não é aquela que se diz, mas aquela com a qual se vive. Precisamos recuperar o senso de “intimidade” e de “interioridade” das verdades do Evangelho. Temos que pedir a Deus que nos liberte das falsas e malignas noções de espiritualidade. É urgente que reassumamos nossa herança Reformada, a qual afirma nossa impossibilidade inerente para a bondade absoluta, e nos remete humildes e dependentes para a graça de Deus. Caso contrário, corremos o risco de nos tornarmos pessoas muito más. Aliás, a História está repleta de testemunhos dessa nossa capacidade de nos tornarmos mais maus do que os mais maus.

Este mal vem justamente da nossa relação com o Sagrado. Nada é mais intenso que aquilo que é divino. Quando alguém mantém uma sadia relação com o Sagrado, tal pessoa torna-se santa e bonita. De outro lado, quando a relação com o Sagrado acontece desde uma perspectiva de orgulho, autossuficiência e hipocrisia, então nada faz adoecer mais do que essa versão religiosa da maldade. Daí que Lúcifer tornou-se mau na exata proporção de sua anterior virtude. Assim, onde abundou a graça, superabundou o pecado. Nós temos afirmado esse princípio apenas na dimensão paulina: “onde abundou o pecado superabundou a graça”. Todavia, Pedro coloca a mesma verdade desde uma outra referência histórica: “o seu estado se torna pior do que primeiro”. Ou ainda: “melhor lhes fora jamais terem conhecido o caminho da verdade do que, após o terem conhecido, o abandonarem”.

Certa vez C. S. Lewis disse que o pior diabo é aquele que nós pensamos que não existe. Eu ouso, respeitosamente, contrariar esse que foi um dos maiores pensadores cristãos de todos os tempos, para dizer que, para mim, o pior diabo é aquele ao qual nós nos “acostumamos”. Isso porque quando alguém não sabe ou não crê que o diabo existe, está menos exposto à total força do diabo, pelo simples fato de “sinceramente” não crer ou não admitir a existência dele. Há um grande poder espiritual na verdade, mesmo que aquele que a demonstre seja um ateu. Todavia, quando alguém sabe que o mal existe como mal real e objetivo, mas a despeito disso vive em cínica indiferença para com esse poder, tal pessoa não se torna apenas vulnerável ao mal, mas se torna, ela mesma, parte da própria realidade do mal. Ninguém é mais maligno do que aquele que consegue se tornar indiferente ao poder do mal enquanto admite a sua existência. Gente assim vive uma espécie de “crente-descrença” no poder do mal. Ora, é simples inferir que é mais fácil achar gente assim domingo de manhã na igreja, do que num laboratório de ateus confessos. É mais fácil achar esses jovens cantando com as mãos levantadas num culto animado, do que nas praças. Aqueles que estão vivendo sua alienação de Deus e do diabo muitas vezes fazem isso em absoluta ignorância; mas muitos dos que lotam nossos templos cristãos e nossas reuniões são do tipo de gente que consegue “levantar as mãos ao Senhor” e depois, mesmo contra a Palavra do Senhor que eles conhecem, ser capaz de levar uma irmãzinha, companheira de louvor, “para a cama”.

Eu sei que para muita gente as afirmações que tenho feito podem soar excessivamente fortes. No entanto, não tenho o menor temor de estar equivocado a esse respeito. Tenho a própria história bíblica e a história da Igreja para confirmarem tais declarações. E além disso, é só olhar em volta para se constatar que há uma grande abundância de testemunhos contemporâneos corroborando o que estou dizendo.

Tudo o que eu disse até aqui tem a finalidade de estimular você, que deseja andar com Jesus, a coerentemente tomar a cruz e segui-lo. Não é fácil assumir as dores que vêm como resultado de uma vida sincera. É duro, o preço da verdade. Mas é a única forma de andar com Deus. É preciso ter “coragem de ser diferente”. Não diferente apenas mediante uma postura de “fachada”. É preciso ser diferente desde o coração. Só assim se edifica um “compromisso capaz de fazer diferença”.

Faz quinze anos que eu venho andando com Jesus e fazendo todo o possível para, no dia a dia, não me esquecer dessas verdades a respeito das quais acabei de escrever. Mas uma coisa tem me ajudado muito, nesses anos: a lembrança de que eu não tenho que ser, para ninguém, qualquer coisa além daquilo que Deus sabe que eu sou. Isso me ajuda a não ter medo de ser gente. Todavia, essa mesma verdade me ajuda a ser aquilo que, na graça de Deus, eu devo ser na minha “identificação gradual na História”. E quando me sinto tentado a pensar diferente, eu me lembro que os felizes, do ponto de vista de Jesus, são os que têm coragem de chorar, os mansos, os que têm fome e sede de justiça – ou seja, os que querem mais –, os misericordiosos, os que se purificam na graça de Deus, os que vivem para construir pontes entre os separados pelo ódio, e os que assumem a perseguição como o resultado mais natural da sua relação com Jesus, aquele que por viver tão diferentemente dos padrões vigentes, sofreu o preço de uma existência capaz de ser radicalmente relevante; aquele que mostrava seu brilho pessoal a poucos (transfiguração), mas que não teve vergonha de mostrar sua dor e verdade humanas a todos, na cruz.

Somente vivendo com essa compreensão evitaremos a terrível realidade de nos tornarmos hoje os fariseus que Jesus repudiou ontem. Como você viu, não há muita distância entre um jovem e um fariseu bem apessoado. Cabe a você jamais chegar lá.

Rev. CAIO FÁBIO D’ARAÚJO FILHO