A luz tem a capacidade de modificar a
visão que temos das coisas que estão sendo iluminadas por ela. Sem a presença da luz nossos olhos são
incapazes de enxergar. Os perigos podem estar bem diante dos nossos olhos e mesmo
assim ignorá-los. A primeira das criações
de Deus foi a luz (Gn. 1.3) Assim tudo veio a existir depois que a luz foi
criada. Essa foi a visão que Moisés teve quando Deus lhe foi mostrou as obras
da criação para que ele registrasse. A outra constatação que se seguiu foi que
as luz dissipa as trevas. Ambas existem mas,
são totalmente antagônicas. Há
uma separação que Deus fez entre a luz e as trevas. Essa separação foi a ação
imediata de Deus logo a pós te Ele criado a luz. (Gn.1.4). O salmista (Sl. 119.105) afirma, se referindo
a Deus: “Lâmpada para os meus pés é a Tua palavra e luz para o meu caminho”. João, na sua primeira epístola (I Jo.1.5)
usando certamente a mensagem do salmista afirma que “Deus é luz e não há nele
treva nenhuma”. E que quando andamos na
luz verdadeiramente mantemos comunhão uns com os outros e temos todos os nossos
pecados purificados pelo sangue de Jesus (I Jo.1.7). Viva a sua vida iluminada
pela verdadeira luz. Jesus é luz. Jesus afirma que os seus seguidores, iluminados pela sua luz, são também luz (Mt.5.14).
Seja luz! Viva com Jesus!
(Djalma Alves – 21-07-2013)
Um espaço para falar sobre tudo, livre e apenas comprometido com a ética cristã bíblica.
domingo, 21 de julho de 2013
O que fala (ora) em outra língua a si mesmo se edifica....
V.
4 “O que fala em outra língua a si mesmo
se edifica...”
Quando ouço
estrangeiros falando, escuto-os a falar em “outra língua”. Ora, Paulo não está
neste versículo considerando pessoas de “outra língua” falando entre si. Está prosseguindo
no que disse no v. 2, fala do irmão de língua estrangeira que na igreja fazia a
sua oração: “em outra língua... não fala
com homens, senão a Deus”. Portanto, com clareza e simplesmente entendemos
o que está a dizer: “Que aqueles que em
outra língua...não falam a homens, senão a Deus, ...a si mesmo se edificam.” E
quem não crê que ao orarmos nos edificamos?
Nos dias atuais um ensino como este
seria um tanto trivial, pois todos sabemos que Deus entende todos que lhe
falam, seja em línguas falem. Mas este assunto não foi sempre visto desta
maneira. Exemplo de um erro neste respeito se viu na Igreja Católica Romana.
Fui criado dentro dela e falo por experiência própria: “Junto com os demais, sem entendermos nada, recitávamos
rezas e cantávamos em latim”. Portanto, falávamos “em outra língua”, mas não
éramos edificados, pois não entendíamos o que falávamos. Até hoje lembro o que
“rezava e cantava”, sem entender o que dizia. Por inumeráveis séculos Roma
impôs que suas missas fossem faladas em latim.
Este capítulo 14 tem uma propriedade
singular em todas as Escrituras do Novo Testamento: É o único que trata da questão de como deve ser a reunião da igreja
quando dela participam irmãos que falam línguas diferentes. Portanto, se
este capítulo não existisse, as Escrituras nos teriam deixado sem informar como
se deve organizar a igreja (=igreja quer dizer: reunião, assembléia) onde
participam irmãos que este cap. 14 trata da questão de irmãos falando na igreja
em diferentes línguas maternas, em todos os seus detalhes. Nada deixa sem
responder. Certamente este comentário mal escavará partes das informações que,
pela sabedoria divina que inspirou Paulo, estão escritas neste capítulo.
Portanto, não devemos esquecer que nele encontramos resposta completa para a
questão.
FALANDO SEM ENTENDER O QUE NINGUEM TAMBÉM ENTENDE
Ora, quando oramos,
certamente sabemos o que dizemos. Seria o maior insulto a Deus eu “falar com
Deus” e não saber o que estou dizendo. Quando Paulo diz “...visto que ninguém o entende”, se refere
aos ouvintes deste que ora “em outra
língua” (=uma língua desconhecida para quem escuta), pois Deus conhece
todas as línguas).
Nesta expressão “...em espírito fala mistério” (final do v.
2), entendo que duas coisas Paulo está a
afirmar. A PRIMEIRA diz respeito “ao que fala e Deus”: “Paulo está
declarando que a oração deste que fala em
outra língua é legítima, ou seja, aceita por Deus (= “em espírito fala em mistério”, ele e Deus entendem”). A SEGUNDA diz
respeito “ao que fala e seus ouvintes”: Paulo quer que os ouvintes, que nada
entendem do que ouvem deste que fala com
Deus em outra língua, reconheçam que
é recebido por Deus (= “em espírito fala
mistérios”. Porque Deus o entende)”.
E, se alguém perguntar: “O que é
mistério?” Respondo: “É tudo o que desconheço”. Se não entendo o que alguém está falando com Deus,isto para mim é um mistério.
NUM exemplo, para ilustrar o que foi dito: Se eu (de novo?!) fosse à
igreja em Corinto, assim se aplicaria o v. 2: ...quem fala em outra língua (=eu, que falo apenas em português) não fala a homens, senão a Deus (=em
minha oração), visto que ninguém o
entende (visto que ninguém me entende quando falo em português), e em espírito (= isto é, no meu
entendimento) fala mistérios (=a
minha oração, a qual eu e Deus entendemos; mas é mistério para quem me ouve e não entende o português). Portanto,
com essa que é uma interpretação bastante coerente e lógica não se acha lugar
para se justificar que as pessoas que dizem estar “falando em línguas” ao pronunciar palavras inteligíveis seja (= “em
espírito fala mistérios”), como se o que pronunciam seja “mistério” até para
quem fala, algo totalmente ilógico. É na verdade alguém FALANDO SEM ENTENDER O QUE NINGUÉM TAMBÉM ENTENDE
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