sábado, 12 de outubro de 2013

Pastor condenado à morte por ser cristão é poupado de forma extraordinária.

O testemunho de um pastor que seria apedrejado pelos amigos que descobriram sua conversão ao cristianismo tem percorrido o mundo como um símbolo de resistência à perseguição religiosa e amor a Deus.
Pastor Ibrahim vive num dos países que integram o grupo chamado de Stan Nations, onde a perseguição a cristãos por parte dos muçulmanos é mais intensa, segundo um relatório da entidade Global Advance.
Quando teve sua conversão descoberta por seus amigos muçulmanos, Ibrahim foi avisado que ele seria morto apedrejado, conforme a tradição em que acreditavam, de que um muçulmano que se converte a outra religião deve ser morto.
Num ato de frieza, os amigos do pastor, à época novo convertido, sugeriram que ele se despedisse de sua esposa antes de sair de casa.
A postura de fé de Ibrahim o fez agir de forma diferente: ao sair de casa, despediu-se de sua mulher dizendo que em breve voltaria. Segundo o pastor, ele também gostaria de preservar sua esposa de medo e preocupações, e até de retaliações, caso ela tentasse impedir o apedrejamento.
Levado a um lixão local, Ibrahim foi espancado, e quando um dos amigos ergueu uma pedra para matá-lo, ele passou a orar por seus agressores. O homem que iria iniciar o apedrejamento caiu de joelhos gritando: “Eu não posso matar o homem que está proclamando bênção sobre os meus filhos!”, afirmou.
Esse testemunho do pastor Ibrahim é apenas um dos diversos que acompanham cristãos que vivem sob perseguição ao redor do mundo. Segundo a Global Advance, em países da África, Oriente Médio e Ásia os ataques terroristas contra cristãos tiveram um aumento de 309% nos últimos dois anos.
Ore pela igreja perseguida.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Cap. 14.7-12 de I Coríntios

V.7 “É assim que instrumentos inanimados (inanimados porque não operam por si mesmos), como a flauta ou a cítara, quando emitem sons, se não os derem bem distintos (Por quem os usa), como se reconhecerá o que se toca na flauta ou na cítara?
Com esta comparação Paulo como está a dizer: “Se quem fala emite sons que não são compreendidos (=fala em outra língua?), como se reconhecerá o que diz?”
V.8 “Pois também, se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha?” No v.9 a seguir Paulo dá a explicação das analogias que fez nestes vs.8 e 7. Eis o sentido...
V.9  “Assim, vós, se, com a língua (boca), não disserdes palavras compreensíveis, como se ENTENDERÁ o que dizeis?
Está fácil entendermos o que Paulo escreve, não está? Paulo quer que TODOS ENTENDAM o que se fala na igreja. Mas se alguém fala e não é compreendido, eis o que conclui: “Porque estaríeis como que se falásseis ao ar” (final do v.9).  Então prossegue...
V.10 “Há, sem dúvida, muitos tipos de vozes no mundo; nenhum deles sem sentido”.
V.11 “Se eu, pois, ignorar a significação da voz, serei estrangeiro para aquele que fala; e ele, estrangeiro para mim. Está muito claro entendermos o que estes versos dizem, pois eles contém idéias completas em si, e não dependem do que é dito antes ou depois. Há pessoas que ao estudarem um assunto ficam aborrecidas se alguém lhes diz uma coisa que é comum e conhecida por todos. Estes dois versículos poderiam ser encarados assim. Mas ao se projetar grandes obras de engenharia também precisamos conferir pequenas equações. Em seu cuidado de tornar tudo claro, Paulo recorda seus leitores o que é comum e conhecido de todos. E há outra vantagem quando assim se procede: Isto cria uma identificação segura entre o pensamento de quem transmite (fala ou escreve) para com quem a recebe (= ouve ou lê). Até nisto Paulo teve cuidado, pois quer que o entendamos completamente. Vejamos novamente o que diz nestes VS. 10, 11: “Há, sem dúvida, muitos tipos de vozes (línguas) no mundo (= na humanidade), nenhum deles (= dos tipos de línguas) sem sentido (= sem significado). Se, eu, pois, ignorar a significação da voz (= se não conhecer a língua), serei estrangeiro para aquele que fala; e ele, estrangeiro para mim (= sendo que também ele não entende a língua que eu falo)”. E Paulo prossegue...

V. 12 “Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, PARA A EDIFICAÇÃO da igreja”. Neste estudo estamos focalizando apenas o assunto de línguas. Paulo aqui está sendo abrangente a tudo que até então disse ser “PARA A EDIFICAÇÃO da igreja (= dos irmãos); ou seja, os dons espirituais (= I Co 12.810). Mas, especialmente pelo que disse nos VS. 10 e 11 (= que tratam de línguas), poderíamos a mente de Paulo como quem está a dizer: “Eu quero, se possível, que cada um fala na igreja seja entendido por todos”.  Não é sobre isto que diz a seguir...